quarta-feira, 12 de novembro de 2008

It's the end of the world, as we know it and i feel fine!



Chegamos em cima da hora, a fila tava grande, nos desesperamos pra entrar, eu perdi uma das pilhas tentando esconder elas no sutian, mas a gente conseguiu ver a careca linda do Michael Stipe bem de perto.
Foi simplesmente foda, um dos melhores show da minha vida. Não pela produção, não pelas milhares de pessoas, porque o lugar, na verdade, era até pequeno pra uma banda como o R.E.M., e a produção do show não tinha nada demais a não ser um telão que mostrava imagens da banda e do público com efeitos e distorções. O auge do show foi a emoção e a veracidade da energia trocada entre a banda e o público, os caras fazem um som que é real, e todo mundo canta junto de emoção, parecia até culto de igreja com milhares de fiéis fervorosos.
O Michael se jogou na galera, deu a gaita pro povão, mostrava a lingua timidamente, fazia pose, mexia com as pessoas, organizava coreografias com as mãozinhas e dançava freneticamente e de um modo bem dele, que aliás eu amei.
Mike Mills muito engraçado, não queria ir embora no fim do show e voltou no palco mais uma vez pra se despedir do público que gritava em peso pelo sonho que tinha acabado de acontecer, foi um show histórico.
Everybody Hurts com todo mundo cantando vai ficar na minha cabeça pra sempre, e toda vez vai me arrepiar só de lembrar.
Uma banda que toca muito, fofos, verdadeiros.. quero tudo de novo!



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