domingo, 31 de outubro de 2010

Antes do Hurts, Daggers

Antes do Hurts ser Hurts, Theo Hutchcraft e Adam Anderson faziam parte de uma banda chamada Daggers.
Me surpreendi com o som disco pesado eletrizante, mas que deixa nítida as mesmas influencias já vistas no Hurts. Não mostra tanto a voz linda e melodiosa do Theo, mas é hit certo para as pistas.






E a versão de 'Better Than Love' com o Daggers





Já pode se jogar no bate cabelo, que é atrake! Muah!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

SWU

Meu primeiro festival de verdade! Falo de verdade porque não foi perto, não foi tranqüilo, não foi pequeno...
Tim Festival foi sussa, Maquinária também.. mas o SWU foi tenso!




De sustentável, só meia duzia de coisas pra ingles ver, o stand das Ongs valeu a pena, não passei pelo fórum e as esculturas e exposições não acrescentaram nada a não ser o mau cheiro, que o labirinto de lixo tava complicado!


Né Ivy...



Além disso a demora nos atendimentos, conforme o dia ia passando, o hamburger-miragem vegetariano, que desde que eu cheguei tava esgotado, a uma hora e pouco de espera pra entrar, a falta de lixeiras reciclaveis decentes... mas tudo isso ia sendo amenizado pela linda paisagem da Fazenda Maeda. Agora o que interessava mesmo, eram os shows, e esses foram foda!
Sofremos um pouquinho com os fãs chatos pra caralho do Linkin Park, querendo garantir lugar desde cedão, e empurrando a galera que queria curtir as outras bandas numa boa.




Rodamos pelo local pra conhecer, bandas morninhas de inicio, malucos que nos seguiam, atrapalhando as nossas fotos, mas ai começo Yo La Tengo.... e eu continuei morna. O show deles foi um espirro, e a galera que foi por outras bandas desrespeitou bastante essa banda, que pra mim é muito boa e não merecia.

Enfim a coisa ia pegar fogo, ia começar o Cavalera Conspiracy!
Sente só..







Nego voando de lado a lado, energia boa, o festival tava começando de verdade!

Depois do Cavalera, era hora do Incubus. Que banda, que delicia de voz afinada e melódica que o Brandon tem, só hits, e eu pirei do inicio ao fim.
Saimos perto do fim do show deles, pra garantir o lugar de responsa pro tão esperado Queens Of The Stone Age, foram anos sonhando com esse show.
Foi lindo, massacrador, tanto pela banda como pela muvuca insana, mosh pra tudo que é lado, só hits e a conclusão, QOTSA não é uma banda pra gente boazinha.. é banda de inferninho e gente sacana.
Depois do inferno, fomos pro céu com o Pixies.
Foi lindo, encantador, eu e a Ivy pareciamos crianças com brinquedo novo, pulando pela Maeda, com direito a guerra de mochilas e dancinha da Chiquinha.. que noite!
Uma banda animadora, emocionante.






Depois veio a demora pra acabar, a tortura ao som de Linkin Park e Tiesto, o frio cortante de Itu, o pé acabado, a bota sem sola, o sono descontrolado e a realização. Que venha agora o Macca!


Ps: e o céu de Itu é mágico...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Only The Young

Brandon, casa comigo já? Nesse minuto?
Porque ele só faz coisas incríveis e é lindo de morrer, cheias de estilo.. como esse mais novo clipe do seu trabalho solo Flamingo. A mega produção de Only The Young, dirigida por Sophie Muller, é inspirada nas belíssimas apresentações do Cirque Du Soleil, enjoy...


Saudades daquela madrugada de outubro de 2007 que passamos juntos, gato..






Me leva nessa sua moto pra Las Vegas já, seu lindo!

domingo, 3 de outubro de 2010

Mary & Max


Assisti esse stop-motion no final de semana passado, demorei pra postar sobre, mas não posso deixar passar em branco.
É a estreia de Adam Elliot na direção de longas metragens, venceu o Oscar 2003 de melhor curta animado, ganhou o Crystal Bear no Festival de Berlim 2009, só pelo currículo já da pra sacar que esse filme é uma grata surpresa.
O filme é baseado em fatos reais, sobre a amizade entre uma menina de 8 anos, australiana, gordinha, complexada e solitária, filha de uma depressiva alcoólatra e um pai ausente que passa suas horas de folga empalhando animais e um novaiorquino, judeu, de 44 anos com Síndrome de Aspergerde.
De uma súbita curiosidade de descobrir os rostos por tras dos nomes na lista telefônica, surge essa história que parece engraçadinha e clichê, mas que na verdade tem sacadas inteligentes e nada ingênuas.


É uma critica a sociedade individualista em que vivemos, mostrando os vícios e as fobias de cada personagem.
Mary vê tudo em tons marrons, enquanto que Max vê tudo em preto-e-branco. E o encontro dessas visões emociona a todo minuto, numa overdose de originalidade e delicadezas.

"A vida de todo mundo é como uma longa calçada. Algumas são bem pavimentadas, outras têm fendas, cascas de banana e bitucas de cigarro"